Gordura no fígado, já ouviu falar?

Essa doença, também conhecida como esteatose hepática, costuma não apresentar sintomas nos graus mais leves e por isso, é comum que seja descoberta quando o paciente faz exames para avaliar outros problemas de saúde. A esteatose hepática se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado e atinge cerca de 20% da população brasileira, principalmente as mulheres devido a ação do estrogênio.
Esse acúmulo de gordura geralmente não é uma situação grave, mas quando não é devidamente tratado, pode gerar perda de funcionamento das células do fígado e cirrose. Em casos extremos, pode ser necessário um transplante de fígado.
Mas quais são os principais motivos para o desenvolvimento da doença? Veja abaixo:
– Consumo excessivo de álcool;
– Consequência de alguns tipos de hepatite (virais);
– Doenças autoimunes;
– Níveis elevados de colesterol e triglicérides;
– Desnutrição;
– Dietas ricas em carboidratos;
– Obesidade;
– Jejum prolongado;
– Diabetes tipo 2.
O diagnóstico pode ser feito por um médico através de exames simples, como ultrassonografia abdominal ou exames laboratoriais relativos ao fígado. O médico pode suspeitar de esteatose hepática pela história clínica e hábitos do paciente, principalmente quando ele apresenta alguns dos sintomas abaixo:
– Perda de apetite;
– Dores abdominais no lado direito;
– Barriga inchada;
– Fezes esbranquiçadas;
– Cansaço;
– Dores de cabeça;
– Enjoo e vômito;
– Cor amarelada nos olhos e na pele.
O principal tratamento para essa doença envolve uma reeducação alimentar, prática regular de atividade física, perda de peso e controle de doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto. A dieta do paciente deve incluir alimentos integrais (arroz, farinha e macarrão), frutas, legumes, carnes brancas, leite e seus derivados na forma desnatada.
Preste atenção nos sintomas, procure um médico e não deixe de realizar os exames de rotina. Eles podem detectar doenças silenciosas em seus estágios iniciais.

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